SPDA

Você sabe o que é o laudo SPDA ou laudo de para-raios? Isso é, na verdade, o resultado final de um serviço de inspeção, realizado nesses equipamentos, a fim de garantir que eles estejam emitindo os laudos de forma correta e confiável.

Quando esses laudos são feitos de forma incorreta, pode haver uma falha na proteção contra as descargas atmosféricas, podendo resultar em altos prejuízos com a perda dos equipamentos.

No Brasil, encontraremos inúmeras empresas capazes de realizar esse tipo de serviço, mas é necessário que seja escolhida a melhor opção, dentro de cada caso.

Um local em que há um grande uso de equipamentos eletrônicos, como empresas, há uma necessidade maior com a precisão oferecida pelo laudo spda.

Além de oferecer a precisão, os laudos de para raio devem ter sua inspeção e emissão feitas de modo rápido, já que em alguns casos, leva-se uma quantidade grande de dias, para que todos os procedimentos sejam realizados corretamente.

O que pode acarretar num sistema inoperante, que não vai oferecer a proteção que o produto oferece normalmente.

Quanto ao projeto spda, é possível afirmar que eles devem e são vistos como uma oportunidade para uma atuação preventiva.

Onde as consequências geradas a partir das decisões tomadas nessa fase, se estenderão por todo o ciclo até a Instalação elétrica.

É depois das análises de todas as variáveis, que poderão existir ao longo da realização do projeto, que será possível garantir toda a eficiência econômica da instalação.

Para o desenvolvimento do projeto spda, são necessárias a realização de algumas etapas, com procedimentos executados por profissionais qualificados, dentre elas:

  • Gerenciamento de riscos;
  • Definição do método de proteção;
  • Calcular todas as proteções de forma adequada;
  • Definir a posição e a quantidade das descidas;
  • Definir o eletrodo de aterramento;
  • Definir as equalizações de potenciais;
  • Definir as Medidas de Proteção contra Surtos (MPS);
  • Calcular as distâncias de segurança.

Quando devemos fazer a instalação de para raios e SPDA e como isso é feito?

O projeto de para-raios, poderá nos garantir a diminuição dos efeitos nocivos dos raios, protegendo da melhor maneira as pessoas e também, edificações.

A norma técnica de para-raios NBR 5419, que nos garante isso, determina também, por meio de alguns cálculos mais complexos.

Este que se deve ser feita a instalação de para raios nas edificações residenciais, nos condomínios, prédios comerciais, industriais e até nos locais agrícolas do país.

É bom sempre levarmos em consideração a finalidade do espaço, o índice de ceráunico do Município, tipo de material usado na construção, a quantidade e volume de pessoas e, por fim, todas as dimensões de cada edifício.

Nas regiões onde há mais chuvas, principalmente em lugares com altos índices de raios, nas edificações de condomínios em que teremos um grande fluxo de pessoas, independentemente de ser industrial ou comercial, é certa a necessidade do uso de para-raios.

Como funciona e qual o melhor sistema de para raio?

Drenando ao solo a maior quantidade da corrente elétrica, que estará presente em uma das descargas atmosféricas, o sistema de para-raios irá atuar.

Quanto maior for o percentual da corrente descarregada até o solo, melhor será a eficiência desse sistema de para-raios. É importante que fique claro que, nenhuma das instalações de para-raios poderá conduzir exatamente 100% da descarga.

Esse sistema, irá igualar a tensão da nuvem com o solo, ou seja, quando a nuvem tiver uma corrente muito alta e passar por cima da instalação, um raio será gerado.

Com isso, podemos concluir que o melhor modelo de sistema de pára-raios, é o que vai conseguir drenar ao solo o máximo de corrente advinda da descarga atmosférica.

De uma maneira homogênea entre as descidas de para-raios, evitando também, grandes diferenças nos potenciais do solo e das descidas.

E como teremos a queima de alguns aparelhos eletrônicos e até mesmo, acidentes de pessoas com os relâmpagos ou raios?

Esses fatos ocorrem graças a tensão residual, que se encontra no solo ou entre algumas partes metálicas do edifício com o solo.

Por isso, há uma norma que orienta que sejam interligadas todas as partes metálicas e carcaças de equipamentos aos para-raios.

Tudo tem que estar com o mesmo potencial, desde os cabos terras, as estruturas metálicas e condutores elétricos, até os próprios pára-raios.