Soluções de automação, como o sensor magnético, de pressão,  movimento e muitos outros, são itens indispensáveis na indústria, como o reed switch.

Nestes ambientes, sua função é tornar a linha de produção mais eficiente, possibilitando um melhor monitoramento do andamento dos trabalhos.

Entretanto, nem todos sabem que estas soluções também têm importantes aplicações domésticas, seja em itens que proporcionam mais praticidade aos seus moradores ou que tornam o imóvel mais seguro.

Um deles é o reed switch: apesar de sua estrutura e mecanismo de funcionamento serem muito simples, ele tem diversas aplicações no âmbito residencial. Aprenda mais a respeito deste sensor, seu funcionamento e usos a seguir:

 

O que é o reed switch?

Também conhecido como interruptor de lâminas, este sensor tem uma composição e um mecanismo de funcionamento muito simples. Ele é formado por:

  • Bulbo de vidro;

  • Lâminas flexíveis;

  • Um gás inerte, para preservar as lâminas;

  • Um contato;

  • Terminais;

  • Bobina, no caso do reed ralé.

 

A princípio, as lâminas do sensor reed switch ficam separadas, o que na prática, deixa o circuito aberto, não permitindo a passagem de eletricidade.

Contudo, quando um imã se aproxima do sensor, isso muda: as lâminas se unem, formando um circuito fechado que permite a passagem de energia.

Este fluxo, por sua vez, pode ser usado para acionar uma série de mecanismos, como um alarme ou um equipamento mais complexo, como uma máquina industrial.

Porém, vale ressaltar que não é qualquer campo magnético que é capaz de acionar este mecanismo: o magnetismo precisa ser aplicado da maneira correta para que as lâminas se unam adequadamente.

 

Para que serve o reed switch?

Aparatos de segurança residencial, como sensores de presença e circuitos de alarmes, funcionam de maneira automática. Afinal, não é preciso que um morador o acione quando uma pessoa não autorizada entrar no recinto: a ativação é autônoma.

Assim, ao analisar o sensor magnetico para que serve, nota-se que os reed switches podem ser implantados nestes itens, permitindo seu funcionamento automatizado.

Ele, porém, também pode ter outras aplicações: basta fazer algumas adaptações no item para que ele assuma diversas funções, tais como:

  • Chave comutadora;

  • Sensor de posição;

  • Sensor de proximidade;

  • Sensor de corrente;

  • Sensor de nível;

  • Reed-relé.

 

sensor magnetico aplicação como sensor de proximidade é outro uso muito comum deste aparato no cotidiano da população em geral.

Ele pode ser usado para permitir mecanismos como o pagamento com cartões de crédito sem a necessidade de inseri-lo na máquina, apenas aproximando-o.

Também pode ser usado no acesso a determinados locais, como edifícios residenciais e comerciais, com totens de acesso e carregadores de celulares remotos, que começam a chegar ao mercado.

No caso do reed relé, ele normalmente é usado para acender e apagar lâmpadas de maneira automática. Porém, é preciso ter em mente que ele só é adequado para correntes de baixa intensidade. Do contrário, ele ficará sobrecarregado.

 

Quais as vantagens do reed switch?

Quando se trata do sensor magnético reed switch, a vantagem mais explícita de seu uso é a praticidade. Seu mecanismo de funcionamento, apesar de simples, permite a automação de uma série de tarefas e equipamentos, tornando-os mais eficientes.

Isso, entretanto, não é tudo: este tipo de sensor também se destaca por seu custo extremamente baixo (é possível encontrar unidades por menos de R$ 1,50). Desta forma, ele é uma solução de automação que não encarece os projetos.

Além disso, os reed switches são extremamente duráveis. Como eles possuem um gás inerte no interior do bulbo de vidro, o ar não executa sua típica ação corrosiva sobre suas lâminas metálicas, algo que prejudicaria seriamente sua capacidade de transmitir o fluxo de energia elétrica com segurança.

 

Quais os cuidados com o reed switch?

Por mais durável e vantajoso que este sensor seja, ele não é indestrutível. Portanto, é fundamental tomar certos cuidados ao manuseá-lo, instalá-lo ou repará-lo.

Antes de tudo, ao segurá-lo ou removê-lo da estrutura, os movimentos devem ser cautelosos e, o manuseio, delicado. Afinal, o bulbo é feito de vidro, e tende a se quebrar caso caia ou seja pressionado. Se isto acontecer, o sensor ficará permanentemente inutilizável.

A manipulação das lâminas requer o mesmo cuidado. Quando for necessário mudar sua posição ou inclinação, o procedimento deve se realizado com dois alicates: um para segurar o bulbo no lugar e outro para manusear a lâmina. Desta forma, as chances de que o vidro se quebre caem drasticamente.